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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

MAIS UMA BOLA NA TRAVE


Mais uma vez o governo da mais uma bola na trave em questão de moradia popular nesse país.
Não adianta elevar o teto de financiamento de 130 mil para 170 mil no programa, Minha Casa Minha Vida
O motivo é muito simples, a maioria das grandes construtoras, já não estavam interessadas em construir para a faixa de imóveis, entre 80 e 130 mil, salvo raras exceções, mas com péssimo acabamento, descumprimento dos prazos, alem de outras mazelas.
Agora então, vai piorar, haja vista que foi anunciado só o aumento do teto, mas não do subsidio, que continuará, 23 mil reais.
Isso para o cidadão de baixa renda, com renda de aproximadamente 4 mil reais é frustrante pois o custo de uma prestação de um imóvel de aproximadamente 150 mil reais, financiada pelo banco estatal que deveria auxiliar o pobre, mas que só faz mesmo atrapalhar pelo excesso de burrocracia, é um inicial de aproximadamente 1100 reais, fora os encargos de documentação que o mutuário paga, alem de um monte de produtos que vem junto, no pacote e os gerentes dizem que é norma do banco, praticamente formalizando a venda casada.  
Totalizando prestações iniciais de 1250 a 1300 reais num imóvel que ainda tem que ser acabado, pintado, mobiliado e decorado.
Casas e sobrados então; caríssimos para lá de 250 mil reais (preços de São Paulo SP). Ou então se sujeitar a morar distante 30, 40, 50 quilômetros da família ou do bairro em que trabalha.
Imóvel usado; o banco estatal (vulgo Caixa Econômica Federal) pede financiamentos prestações e entradas absurdas, por exemplo:
Eu com 49 anos, minha esposa com 35, os dois trabalhando, com uma renda conjunta de, 3200 reais aproximadamente com uma poupança de uns 10 mil reais, na própria Caixa, simulamos a compra de um imóvel de 120 mil reais; o banco nos informou que teríamos de dar 60 mil reais de entrada, se nos tivéssemos 60 mil reais já teríamos nossa casa, era só comprar uma carta consórcio de 120 mil e dar 50% de lance que seriamos contemplados. Em qualquer banco.
Como esse país quer ter seu desenvolvimento social acelerado, se as suas instituições correm pelo atraso?    
Um programa de desenvolvimento social serio, com reais intenções de ajudar as camadas mais baixas da pirâmide social, liberaria o Minha Casa Minha Vida, para o imóvel usado.
É tão simples; é só estabelecer uma faixa salarial, por exemplo: Até 4000 de renda conjunta, podem usar o programa para aquisição de imóvel usado, contanto que esse imóvel não ultrapasse o valor de 150 mil reais.
Tem que ter os limites justamente para evitar abuso nos preços dos que são proprietários e excessos dos futuros compradores.
Ai sim o pobre vai ser realmente favorecido, vai poder comprar a casa no bairro que quiser, da forma que ele quiser, sem ficar forçado a sair do bairro que tem família, que estuda ou que trabalha, alem de poder usar esse mesmo imóvel para ter seu ateliê de costura, sua oficina, sua microempresa, sem ter que ficar confinado em um bairro distante, num prédio com acabamento medíocre, em cômodos minúsculos, aonde não poderá exercer seu papel de empreendedor, numa economia crescente.  
Esse país tem jeito, basta querermos, mas para isso precisamos de governantes com um mínimo de esforço, que tenham empenho, principalmente presidente, governadores e ministros que deixem a vaidade política de lado só um pouquinho, e seu papel corretamente.
Na história de um país existem três tipos de personagens; os conhecidos pelo seu senso revolucionário e transformador, que governaram com talento e criatividade; os que não fizeram nada para melhorar o estado geral das coisas, governaram mas foram improdutivos e os idiotas; que em vez de fazer algo de bom e sustentável para a sociedade, so fizeram trapalhadas e pioraram  as coisas.
Ai pergunto aos nossos ministros, como por exemplo Mário Negromonte, Tereza Campello, Miriam Belchior, e a Excelentíssima Presidenta Sra. Dilma Rousseff, qual dos três personagens históricos querem personificar e ser lembrados?
É uma questão de múltipla escolha, mas devo lembrar que só uma é correta.
Eu aqui na minha humilde função de escriba, só quero ser lembrado por, pelo menos tentar fazer de minhas palavras, algo de útil por esse país e meus iguais, a base da pirâmide social.

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